27 de agosto de 2013

Encontro de Recicladores debate Plano Municipal de Saneamento

Na busca de fortalecer as associações e cooperativa de reciclagem acompanhadas pelo Projeto TransformAção, foi realizado no último sábado (24) o terceiro encontro de recicladores de 2013, através de uma parceria da Cáritas com a Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho e com a Caixa Econômica Federal (por recursos do Fundo Sócio Ambiental).

O momento reuniu cerca de 60 pessoas dos quatro grupos de recicladores – AAMA, AREVI, Cootraempo e Recibela – e representantes das entidades formadoras do projeto TransformAção – Cáritas, Notre Dame, Irmãs Franciscanas de Maria Auxiliadora, Missionários da Sagrada Família e Instituto Menino Deus.

Nesta ocasião, o encontro foi oportunidade para trabalhar o Plano Municipal de Saneamento. A demanda vem a partir da aprovação da Lei Nacional do Saneamento Básico, em 2007, que exige que todos os municípios do país tenham constituídos seus planos de saneamento até 2014, através da participação da população em todo o processo de elaboração e implementação do plano.

Para auxiliar na reflexão do tema, contou-se com a assessoria da coordenadora de mobilização social da construção do plano de saneamento básico de Passo Fundo, Lucia Maria Gorgen. Ela explica que esse diálogo é “parte de um diagnóstico que quer ver como está a realidade do município em relação ao saneamento básico, para construir o plano municipal de saneamento básico”. Neste sentido, as propostas levantadas no encontro serão consideradas durante a construção do plano municipal.

Segundo Lucia, a intenção é que as pessoas expressem suas necessidades nestas ocasiões, já que ouvir a comunidade é uma exigência em qualquer plano que se faz para o município. Para viabilizar a partilha dos presentes, a coordenadora provocou que fossem refletidos três pontos essenciais para o saneamento básico: qualidade da água, destinação da água da chuva, esgoto doméstico e resíduos sólidos. A assessora provocou também o debate sobre a realidade do trabalho nas associações e cooperativa que, como recicladores, têm papel fundamental no destino final e correto dos resíduos sólidos.

A participante do encontro e recicladora da Recibela, Marli Branco Wilhelm, avalia: “Achei o encontro muito bom, apesar do tempo não estar bom lá fora, aqui dentro o clima estava acolhedor. Foi um encontro onde discutimos coisas que até então deixávamos passar: sobre a água, sobre a natureza, sobre o lixo depositado nos rios. Para mim foi um encontro muito bom”. Já Maiara da Rosa, da AAMA, comenta: “Eu gosto de vim nos encontros pois aprendemos muitas coisas além do que a gente já sabe, são produtivos, tem debates, cada um fala o que pensa para entrarmos em um acordo. Foi nos encontros que aprendi que o nosso grupo era muito desunido e aí corremos atrás e fomos conseguindo o que a gente queria”.




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