Visando
a troca de experiência e a valorização e qualificação do processo de triagem
dos materiais recicláveis, no dia 23 de janeiro, a Associação das Entidades do
Projeto Transformação, com apoio do Fundo Socioambiental da Caixa Econômica
Federal, através do Projeto Fortalecimento e autonomia da associações de
recicladores, administrado e
m conjunto com a Cáritas, possibilitaram as três associações (Associação Amigos do Meio Ambiente - AAMA, Associação de Recicladores do Parque Bela Vista – RECIBELA e Associação de Recicladores Esperança da Vitória – AREVI) e uma cooperativa (Cooperativa Mista de Trabalho e Produção dos Empreendedores Populares da Santa Marta Ltda – COOTRAEMPO), participarem de uma viagem de intercâmbio até Caxias do Sul. A atividade teve como objetivo visualizar a adequação e posição municipal no que diz respeito à reciclagem. Nesta troca de experiência, participaram 45 recicladores/as e representantes do Projeto TransformAção.
m conjunto com a Cáritas, possibilitaram as três associações (Associação Amigos do Meio Ambiente - AAMA, Associação de Recicladores do Parque Bela Vista – RECIBELA e Associação de Recicladores Esperança da Vitória – AREVI) e uma cooperativa (Cooperativa Mista de Trabalho e Produção dos Empreendedores Populares da Santa Marta Ltda – COOTRAEMPO), participarem de uma viagem de intercâmbio até Caxias do Sul. A atividade teve como objetivo visualizar a adequação e posição municipal no que diz respeito à reciclagem. Nesta troca de experiência, participaram 45 recicladores/as e representantes do Projeto TransformAção.
As
visitas aconteceram em três, dos sete galpões de reciclagem que estão
conveniados com o município e a Companhia
de Desenvolvimento de Caxias do Sul – CODECA. Os participantes puderam
perceber o acompanhamento e amparo que as associações têm do poder público, com
isso, entenderam o porquê dos 20% de material triado, aproximadamente as 700
pessoas que tem como única fonte de trabalho e renda a reciclagem e o município
como referencia nacional sobre a correta destinação dos resíduos sólidos. Este
investimento, segundo Francisco de Assis Spiandorella, secretário do
Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Emprego é essencial para o desempenho da
atividade: “nosso incentivo vislumbra a redução do impacto ambiental e
possibilita a permanência dos recicladores na atividade. Como contra partida o
município obtém uma redução de custos, pois o material que vai para o aterro é
em menor quantidade, mas acreditamos que ainda podemos melhorar”.
Para
Volnei Fortuna, secretário executivo do Projeto TransformAção, a viagem foi uma
experiência importante e de grande aprendizado: “com o retorno para Passo
Fundo, acreditamos esperançosamente que podemos melhorar, mas, para isso,
precisamos do envolvimento de todos, de uma responsabilidade compartilhada. O
poder público pode/deve ser protagonista e “querer” incansavelmente que se
efetive a coleta seletiva no Município, além disso, investir nas associações e
cooperativa, dando possibilidade de um espaço de trabalho digno”. Volnei fala
ainda da maior diferença entre a reciclagem realizada em Caxias do Sul e em
Passo Fundo: “enquanto nossos recicladores saem pelas ruas da cidade para fazer
pontos de coleta, em Caxias do Sul, recebem o material nas associações, além
disso, com o banco de alimento municipal, toda associação de Caxias tem um
refeitório que disponibiliza três refeições diárias para os trabalhadores”.
Outra iniciativa que valoriza ainda mais os moradores é a troca solidária, onde
toda a semana a Codeca passa pelos bairros e faz a troca de 4 kg de material
reciclável por 1kg de alimento, que serve como incentivo e ao mesmo tempo como
conscientização.
Para
concluir, Volnei revela: “temos que priorizar e dar uma atenção especial a
coleta seletiva, pois a Política Nacional de Resíduos Sólidos, prevê e
contempla a inclusão dos catadores e eliminação dos lixões. Caxias do Sul vem
investindo e avançando cada vez mais nesta perspectiva, e Passo Fundo?”.
O
intercâmbio com os grupos de recicladores, promovido pelo Projeto
TransformAção, já acontece há alguns anos como forma de valorização e
possibilidade de conhecimento de outros ambientes de reciclagem. Agrega e
qualifica o trabalho dos recicladores no dia-a-dia, tendo como fim o cuidado com
a vida humana e natural.
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